sábado, 22 de maio de 2010

Lasanha à Toni

Aqui vai a minha 1ª receita.


À dias decidi fazer uma lasanha. Como não podia sair de casa porque a miúda estava a dormir, tive de arregaçar as mangas...tunga, fiz-me estrada.
Olhando muito rapidamente para a dispensa, cedo percebi que estava safo.

Para a massa
300g de farinha sem fermento
3 ovos
1 fio de azeite
1 pitada de sal

Molho Bechamel

80g manteiga (sim eu sei, deveria ser manteiga sem sal. As coisa ficam especiais quando usamos manteiga sem sal... mas não tinha por isso foi com margarina)
60g farinha
1 litro de leite
sal, pimenta e (para os que gostam do sabor) noz moscada q.b.

Carne
500g carne picada


Ora então vamos lá escamotear a coisa. Preparação da massa:
E aqui compensa ter uma máquina de fazer pão. Para quem gosta de cozinhar, rapidamente se apercebe que a máquina não serve apenas para fazer pão. Eu uso-a bastante para bater a massa, em vez de cagar a cozinha toda com farinha e ficar todo roto de amassar.
Manda-se os ingredientes todos lá para dentro...começando pelos ovos e deixa-se amassar até percebermos que tudo está muito bem envolvido. Devemos de estar a falar em +- 30min. mas confesso que nunca contei.
Na bancada, espalha-se farinha para estender a massa. E aqui..... deixa-me introduzir mais um instrumento fantástico. Não sei muito bem o nome mas é uma espécie de prensa que estende a massa em placa, esparguete ou tagliatelli (conforme os rolos que se usa). num abrir e fechar de olhos, temos a massa estendida e pronta para cozinhar.

Aqui preciso de fazer uma pausa e explicar mais uma coisa. Esta massa é a mesma para fazer tudo aquilo que normalmente se compra. O esparguete, o tagliatelli, os raviollis.... é tudo a mesma massa. Claro que é muito difícil fazer cotovelos ou lacinhos, mas.... é mesmo uma questão de gosto. A título de exemplo, quando não tinha os ditos rolos, estendia a massa com o rolo da cozinha e cortava-a com uma faca em tiras fininhas. Depois o processo de cozedura é igual. Panela, água, sal, lume e pimba.

Ok, voltando à receita. Molho bechamel:

Eu sei que podemos comprar o molho em qualquer supermercado... mas onde é que está o gozo? Além do mais, assim evitamos meter no nosso corpo todos aqueles E-200.
O molho faz-se em 5 minutos.
Derrete-se a manteiga em lume brando. Quando derretida, manda-se a farinha toda de uma vez para cima da manteiga e bate-se como um louco. Assim que estiver numa espécie de farelo, vai-se acrescentando o leite. Devagarinho, sem pressa.
Quando o litro estiver todo dentro do tacho, vão ficar a pensar que está muito líquido. Tenham calma. falta ainda a farinha cozer. Têm de mexer até deixar engrossar e deixar ferver durante alguns minutos sem nunca parar de mexer.
Depois é só rectificar com o tempero.
Tá feito.

Vamos à chichinha:

Tinha 500g de carne de vaca picada. Fiquei arrependido de não ter pedido ao homem do talho para pôr um chouriço quando ele picou a carne. Ficava com mais sabor.....
Bom, mas então..... pica-se uma cebola e faz-se um refogado. Deixa-se a cebola alourar e junta-se um ou dois dentes de alho picadinhos. Segue-se um pouco de cerveja, ou vinho branco, ou whisky (á escolha ou melhor... o que tiveres). Quando o líquido secar, junta-se uma latinha de tomate pelado que se esmaga na mão à medida que se põe dentro do refogado. Umas mexedelas e junta-se a carne com uma a duas folhas de louro.
Agora é só esperar que a carne esteja cozida ou frita... não sei muito bem como dizer..... quando estiver pronta!

Arranja um recipiente baril e depois é só colocar os preparados. massa , molho, carne. Várias camadas terminando com molho. E aqui eu diria para colocar mozzarella, mas como não tinha... não digo mais nada.
Forno com ele e ir controlando. Quando estiver gratinado....tá pronto.

Devo confessar que poderia ter inventado um pouco mais. Antes de juntar a carne ao refogado, podia ter cozido a vapor uma courgette, ou um outro legume qualquer.... Ter dado uma cor extra mas..... esqueci-me.
O que quero dizer que se pode inventar até mais não.
E pronto.

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