quinta-feira, 27 de maio de 2010

Arroz Doce Pipi

Saindo um pouco da rubrica Toni por uns momentos, inauguremos agora a rubrica com receitas pipi. Aqui, iremos descobrir paladares de pôr as papilas aos saltos. Sim porque até agora foi só petiscada "main course".
Sai uma sobremesa para a mesa do canto!


. 300g de arroz carolino (mais uma vez escolho o carolino porque deixa mais goma)
. 1 litro de leite
200 ml de natas (As de soja não presta para doces)
. 150g açúcar
. 3 ovos
. 1 vagem de baunilha ou uma tampinha de essência (na realidade pode-se perfumar com o que mais gostarem. Por exemplo uma bela casca de limão)
. 1 pitada de sal

Então é assim. Numa caçarola, junta-se o litro de leite com a pitada de sal e o perfume (baunilha ou casca de limão ou laranja...) e vai ao lume. Quando estiver a ferver, bota-se o arroz lá para dentro, passa a caçarola para o bico mais pequeno do fogão e reduz o lume para brando. Deixa-se o arroz cozer bem e lentamente para soltar a goma toda, mas mesmo toda.

Entretanto, num outro tachinho, junta as natas, os 3 ovos inteiros e o açúcar. É claro que se gostarem mais doce, pode-se carregar um pouco mais, mas só depois de fazer este é que se percebe.
Lume com ele e sempre a mexer. SEMPRE. O lume até pode estar esperto mas SEMPRE a mexer com umas varas. Atenção que este preparado cresce um pouco quando ferve, por isso há que escolher o tamanho do tacho.
Quando isto estiver pronto, o arroz já deve estar à espera, por isso, junta-se o preparado ao arroz mexendo com uma colher.
A partir daqui é sempre a abrir. Tira-se a vagem da baunilha e enche-se em taças ou coloca-se o arroz numa travessa. Está pronto para comer.

Entretanto, se quiserem entrar na gulosice total, façam um creme de pasteleiro (explicarei como o faço mais tarde). Enche-se taças com o arroz até meio e preenche-se o resto com o creme. Polvilha-se com açúcar e chega-se com o ferro em brasa tipo leite creme. É diabeticamente bom.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Moelas à Toni

Decidi-me a fazer um petisco para o jantar.
Como compro poucas quantidades de tudo, e não fui às compras no fim de semana, deparei-me com um frigorifico e dispensa vazios. Encontrei umas moelas no congelador (dentro do prazo, claro) e resolvi-me fazer à estrada.
Como não tenho panela de pressão (confesso que não tenho muito jeito para trabalhar com a panela de pressão. Primeiro intimida-me e segundo, nunca consigo atinar com os tempos de cozedura) percebi rapidamente que tinha de começar a trabalhar as moelas, cedo, mas antes de começar, tenho a dizer que a recita não é minha. Copiei-a de um blog na net e fiz umas alterações.

Ora então:

1 kg de moelas
1 cebola picada
2 dentes de alho picados
2 folhas de louro
1 lata pequena de tomate pelado
2 minis
1 copo de água
100g de chouriço ou bacon aos quadradinhos
azeite (para refogar)

O truque, para quem não tem panela de pressão, é cozer as moelas durante muito tempo em lume brando. Posso dizer que hoje as moelas ficaram  mais ou menos 2 horas ao lume brando.
Mas voltando à receita:
Lava-se muito bem as moelas e tira-se toda a gordura. Reserva.
Pica-se uma cebola bem picadinha e com o azeite começa a fazer o refogado. Quando a cebola tiver com um aspecto transparente, junta-se os 2 dentes de alho picados com as folhas de louro.
Deixa-se a coisa estar ali um pouco até ganhar uma corzita.
Depois junta-se o tomate pelado esmagado com as mãos e os líquidos... as duas bojecas e o copo de água.
Coloca o tacho num bico pequeno, leva o lume baixo e deixa cozer até a molhanga reduzir e ficar com um aspecto guloso.
Como o lume é brando, a redução do molho deve demorar umas duas horas... o tempo suficiente para quebrar a dureza das moelas.

E pronto. Posso dizer que o cheirinho do cozinhado começa bem cedo a invadir a casa, abrindo o apetite para um belo repasto.

domingo, 23 de maio de 2010

Hambúrguer à Toni



Ingredientes para fazer um belo hambúrguer.

250g de carne picada. Da boa por favor. (dá para fazer 5/6 hambúrgueres)
1 cebola
1 a 2 dentes de alho
1 Pãozinho de ontem
1 ovo
A gosto, queijo parmesão ou outro queijo daqueles que compra-se nos supermercados em sacos todos esfarripados tipo mozzarella ou emmental. 
Sal e pimenta
Coentros ou salsa (o que mais gostares)

A confecção é super fácil. Manda-se a carne para uma tigela.
Pica-se a cebola, alho e coentros, tudo bem picadinho e junta à carne.
Desfaz-se o pão e junta à carne..... o ovo também.
Se forem fãs de queijo, também vai lá para dentro. Talvez 150g devam chegar.
Depois dito tudo colocado na tigela, mistura-se tudo muito bem com as mãos e por fim tempera-se com o sal e pimenta.
O aspecto da coisa tem de estar com alguma consistência. Não pode estar demasiado mole porque senão é um bruxedo preparar a carne. Se for esse o caso, é acrescentar mais um pouco de pão.
Por isso, se estiver com uma textura a fugir para argamassa, é porque está no ponto.
Faz-se bolas pequenas e espalma-se para chegar ao aspecto final do humburguer.
Cobre-se com película e leva-se ao frigorifico por um par de horas.
Isto para ficar com mais estrutura e não desmanchar a quando ir para a frigideira.
depois disto é pôr ao lume. Pode ser numa frigideira com o fundo apenas transpirado com um pouquinho de óleo (aconselho óleo de amendoim), dar um calor de cada lado... o tempo suficiente para ficar dourado.
Na também pode ser na grelha. É à vontade do freguês.
Posso dizer que a minha filha adora este petisco.

sábado, 22 de maio de 2010

Lasanha à Toni

Aqui vai a minha 1ª receita.


À dias decidi fazer uma lasanha. Como não podia sair de casa porque a miúda estava a dormir, tive de arregaçar as mangas...tunga, fiz-me estrada.
Olhando muito rapidamente para a dispensa, cedo percebi que estava safo.

Para a massa
300g de farinha sem fermento
3 ovos
1 fio de azeite
1 pitada de sal

Molho Bechamel

80g manteiga (sim eu sei, deveria ser manteiga sem sal. As coisa ficam especiais quando usamos manteiga sem sal... mas não tinha por isso foi com margarina)
60g farinha
1 litro de leite
sal, pimenta e (para os que gostam do sabor) noz moscada q.b.

Carne
500g carne picada


Ora então vamos lá escamotear a coisa. Preparação da massa:
E aqui compensa ter uma máquina de fazer pão. Para quem gosta de cozinhar, rapidamente se apercebe que a máquina não serve apenas para fazer pão. Eu uso-a bastante para bater a massa, em vez de cagar a cozinha toda com farinha e ficar todo roto de amassar.
Manda-se os ingredientes todos lá para dentro...começando pelos ovos e deixa-se amassar até percebermos que tudo está muito bem envolvido. Devemos de estar a falar em +- 30min. mas confesso que nunca contei.
Na bancada, espalha-se farinha para estender a massa. E aqui..... deixa-me introduzir mais um instrumento fantástico. Não sei muito bem o nome mas é uma espécie de prensa que estende a massa em placa, esparguete ou tagliatelli (conforme os rolos que se usa). num abrir e fechar de olhos, temos a massa estendida e pronta para cozinhar.

Aqui preciso de fazer uma pausa e explicar mais uma coisa. Esta massa é a mesma para fazer tudo aquilo que normalmente se compra. O esparguete, o tagliatelli, os raviollis.... é tudo a mesma massa. Claro que é muito difícil fazer cotovelos ou lacinhos, mas.... é mesmo uma questão de gosto. A título de exemplo, quando não tinha os ditos rolos, estendia a massa com o rolo da cozinha e cortava-a com uma faca em tiras fininhas. Depois o processo de cozedura é igual. Panela, água, sal, lume e pimba.

Ok, voltando à receita. Molho bechamel:

Eu sei que podemos comprar o molho em qualquer supermercado... mas onde é que está o gozo? Além do mais, assim evitamos meter no nosso corpo todos aqueles E-200.
O molho faz-se em 5 minutos.
Derrete-se a manteiga em lume brando. Quando derretida, manda-se a farinha toda de uma vez para cima da manteiga e bate-se como um louco. Assim que estiver numa espécie de farelo, vai-se acrescentando o leite. Devagarinho, sem pressa.
Quando o litro estiver todo dentro do tacho, vão ficar a pensar que está muito líquido. Tenham calma. falta ainda a farinha cozer. Têm de mexer até deixar engrossar e deixar ferver durante alguns minutos sem nunca parar de mexer.
Depois é só rectificar com o tempero.
Tá feito.

Vamos à chichinha:

Tinha 500g de carne de vaca picada. Fiquei arrependido de não ter pedido ao homem do talho para pôr um chouriço quando ele picou a carne. Ficava com mais sabor.....
Bom, mas então..... pica-se uma cebola e faz-se um refogado. Deixa-se a cebola alourar e junta-se um ou dois dentes de alho picadinhos. Segue-se um pouco de cerveja, ou vinho branco, ou whisky (á escolha ou melhor... o que tiveres). Quando o líquido secar, junta-se uma latinha de tomate pelado que se esmaga na mão à medida que se põe dentro do refogado. Umas mexedelas e junta-se a carne com uma a duas folhas de louro.
Agora é só esperar que a carne esteja cozida ou frita... não sei muito bem como dizer..... quando estiver pronta!

Arranja um recipiente baril e depois é só colocar os preparados. massa , molho, carne. Várias camadas terminando com molho. E aqui eu diria para colocar mozzarella, mas como não tinha... não digo mais nada.
Forno com ele e ir controlando. Quando estiver gratinado....tá pronto.

Devo confessar que poderia ter inventado um pouco mais. Antes de juntar a carne ao refogado, podia ter cozido a vapor uma courgette, ou um outro legume qualquer.... Ter dado uma cor extra mas..... esqueci-me.
O que quero dizer que se pode inventar até mais não.
E pronto.

Olá

Para quem que conseguir chegar a este blog...as minhas boas vindas.
este é o meu 1º post. O 1º de muitos espero eu.
Tentarei ao máximo mantêm-lo actualizado.
Gostaria de dizer que acho a cozinha o melhor local para relaxar. Nada melhor do que afogar todo o nosso stress diário num belo tacho de comida.
Cozinhar requer.... gosto. è preciso gostar muito. Só assim se conseguirá ter "mão". Só com gosto é que o tempero sai bem.
Partilharei convosco as minhas experiências culinárias. Muitas poderão ser receitas que segui e resultaram muito bem, outras alteradas ou poderemos presenciar pura invenção.

Bom já chega de palavreado....

Até já.